domingo, 20 de maio de 2012

Neste Domingo tentei escalar uma turma pra fazermos um roteiro que eu sempre quis fazer, mas não achei nenhum "frango"pra ir comigo portanto escalei minha mulher que sem exitar disse vamos! Somente disse que seria um passeio de 350Km no total, mas não disse que teriam 32Km de estrada de terra. Saimos tarde por volta das 12h00, com sol e aquele friozinho que é uma delícia andar de moto, porque você não passa calor e nem frio, na minha opinião o melhor clima que existe para andar de moto. Pegamos a Marginal pinheiro sentido Rod. Fernão Dias que estava com o transito um pouco cheio até o pedágio, mas após este trecho, só alegria.... estrada livre e aceleramos.
Na verdade a Fernão Dias não tem muito surpresa, até pegar a saída de Joanópolis para irmos para São Francisco Xavier por dentro. São curvas, curvas e mais curvas, o início desta estrada não é 100% mas após alguns Km a estrada fica um tapete, tem dois lugares pra comer neste caminho, o Hotel Monte das Oliveiras que já almocei em outra oportunidade, é ok, nada de mais, mas o lugar é gostoso de ficar pois tem um lago e outros atrativos. Seguindo pela estrada passamos também pelo famoso Bar do Pedrão, um restaurante aonde diversos motoqueiros que fazem trilhas pela região vão almoçar e descançar após as rolê.
Seguindo adiante pela estrada passamos por paisagens deslumbrantes e MUITAS CURVAS. Após 120Km de estradas pavimentadas chegam as 32Km de estrada de terra, vale a pena ir num ritimo gostoso para apreciar a natureza.
Após 1 Km já nos deparamos com uma cachoeira enorme a beira da estrada, ai eu sabia que o resto dos 31Km iriam ser demais, a únoca pessoa que não gostou muito foi a minha mulher, pois pula bantante a garupa. Por isso, não recomenda este roteiro nem pra motos custom e garupa. Mas recomendo muito para as Big Trails elas vão que é uma beleza.
Após 1 hora de estrada de terra chegamos em SFX, a cidade é um charme e tem novos restaurantes, desta vez, fomos almoçar em outro restaurante o "João de Barro", um restaurante de dois irmão, primos ou namorados, rsrsrs, não sei ao certo.
Mas muito bom, tem uma pinga ótima, cerveja artesanal e uma truta super fresca, vale a pena conhecer. Almoçamos em uma hora e meia e voltamos pois não queriamos pegar a estrada a noite.
Ao sair do restaurante me deparei com um carro que sou apaixonado o bom e velho fusquinha, olha como este estava impecável, simplesmente lindo.
A estrada de volta foi por monteiro Lobato, uma volta também de muitas curvas. Pegamos um pedaço da Rod. Dutra e por fim a Rod. Carvalho Pinto que estava tranquila até chegar nas imediações de SP. Fizemos todo o percurso sem abastecer, portanto minha queria Triumph Tiger fez 340Km com um tanque de 24 litros. Espero refazer este roteiro em breve com os amigos do grupo.

terça-feira, 1 de maio de 2012

A Triumph antecipou nesta segunda-feira (24) três lançamentos que estarão presentes na próxima edição do Salão de Milão, em novembro, na Itália. A grande novidade é a Tiger Explorer, uma trail de alta cilindrada que possui motor de 1200 cm³ de três cilindros, ainda sem valores de potência e torque divulgados. Como equipamentos a motocicleta traz controle de tração, acelerador eletrônico e freios ABS com a opção de desativação pelo usuário. Triumph Explorer tem motor de três cilindros e 1200 cm³ (Foto: Divulgação) A Explorer pode ser considerada uma evolução da Tiger 1050, que a marca não divulgou se continuará em produção. Visualmente, o lançamento segue as tendências das Tiger 800 e Tiger 800 XC, apresentadas em 2010. Com um proposta aventureira, a Explorer possui rodas de aro 19”, na dianteira, e 17”, na traseira. Com esta configuração, a moto chega para concorre com a BMW R 1200 GS e Yamah Super Ténére.
Bonneville Steve McQueen e Triumph Speed Triple R Além da Explorer, a marca inglesa aproveitou para lançar mais dois modelos. Um deles é a Triumph Bonneville Steve McQueen. Utilizando como base a tradicional T100, a empresa criou uma edição especial da moto para homenagear o ator de Hollywood. Para isso, equipou a moto com acessórios especiais e produziu visual inspirado na Triumph Trophy TR6, que McQueen utilizou no filme The Great Escape.
Bonneville em homenagem ao ator Steve McQueen (Foto: Divulgação) Para completar os lançamentos, a Triumph apresentou a naked Speed Triple R. Esta moto trata-se uma versão mais esportiva da Speed Triple tradicional, contando com acessórios mais exclusivos, como suspensões Öhlins e freios Brembo. Os valores das motos ainda não foram divulgados. Speed Triple R é uma versão mais esportiva da naked inglesa (Foto: Divulgação)

Aprilia SRV 850 - A Super Maxi-scooter.

Desempenho e esportividade eram nitidamente a ideia do Grupo Piaggio ao criar o Aprilia SRV 850. Embora a base de sua concepção seja sua prima-irmã Gilera GP 800, a escolha da marca Aprilia para “apadrinhar” o novo modelo e da nomenclatura semelhante à da superbike RSV4 são provas claras de que o alvo aqui era agradar não só os fãs de maxi-scooters, como das superesportivas também. Pensando nisso, os designers da marca buscaram inspiração no seu próprio quintal. Não por acaso, o SRV conserva o mesmo conjunto óptico dividido em três, as entradas de ar e os retrovisores com piscas incorporados da moto de 1000cc. Toda a frente da esportiva, aliás, foi reproduzida. Inclusive o parabrisa, que abandona a tendência natural dos scooters ao abrir mão de um protetor mais alto para adotar a mesma bolha da superesportiva e conservar seu visual agressivo. Na traseira, a esportividade fica por conta do escapamento duplo posicionado no lado esquerdo.
O scooter também ganhou cores de competição. Apresentado no último Salão de Milão com o esquema preto e vermelho utilizado na RSV4 Factory, pilotada por Max Biaggi no Mundial de Superbike, o SRV chega ao mercado em preto ou na opção de branco e preto mesclados. Para dar o toque final, a tipografia do nome também foi mantida para quem olhar não ter dúvidas de que não se trata de um modelo da Gilera, outra marca controlada pelo Grupo Piaggio. Esportivo por fora e por dentro Se no design, todas as linhas da superbike da Aprilia foram adaptadas, no motor, a marca italiana preferiu não abrir mão da potência. E não o fez. O SRV conta com um propulsor de dois cilindros em “V”, a 90º, de 893 cm³ que é capaz de gerar até 76 cv a 7750 rpm e tem torque máximo de 7,8 kgf.m a 6000 rpm.
O maxi-scooter da Aprilia traz algumas outras semelhanças com as motos de alto desempenho, como o chassi de berço duplo em treliça. Para garantir estabilidade em curvas feitas em velocidades mais altas. Assim, o scooter europeu oferece manobrabilidade digna de uma moto e, segundo a fabricante, é capaz de deitar a até 45° para fazer uma curva. No quesito frenagem, o SRV também é reforçado. A roda dianteira de 16” conta com discos duplos semi-flutuantes de 300mm de diâmetro mordidos por duas pinças Brembo de dois pistões e recebe o apoio do sistema ABS. Já a roda traseira de 15” tem um disco de 280mm de diâmetro com pinça de pistão duplo. O conjunto de suspensão, por sua vez, é composto por uma balança com monoamortecedor horizontal e pré-carga ajustável na traseira; e garfo telescópico com curso de 122mm na roda dianteira. Scooter de respeito Embora possua predicados de uma motocicleta de média cilindrada em termos de desempenho, o SRV 850 conta também contada a praticidade dos scooters, como o câmbio CVT e o freio de estacionamento. O conforto também é uma característica do segmento que não foi esquecida no modelo italiano, de modo que o escapamento foi montado longe do chassi para manter as vibrações em nível mínimo. Na Europa, o maxi-scooter da Aprilia custa certa de 9.600 Euros (R$ 23.500). Os scooters, independentemente do porte ou cilindrada, já conquistaram os continentes europeu e asiático e vem mostrando grande aceitação no Brasil. Modelos como o as versões de 400 e 650cc do Suzuki Burgman e, mais recentemente o Dafra Citycom 300i são prova de que um scooter como o SRV 850 poderia sim encontrar lugar entre os brasileiros. Mas, esta pode ser uma realidade distante, uma vez que a Aprilia não conta hoje com uma representação oficial no País. Ter esperança, entretanto, não custa nada. - Confira o vídeo de apresentação da Aprilia SRV 850

segunda-feira, 30 de abril de 2012

PENSAMENTOS DE UM NOVO MOTOCICLISTA
Difícil crer que seja possível preferir o desconforto de uma motocicleta, onde se fica instavelmente instalado sobre um banquinho minúsculo, tendo que fazer peripécias para manter o equilíbrio e torcendo para que não haja areia na estrada. Como podem achar bom transportar o passageiro, dito garupa, sem nenhum conforto ou segurança, forçando o coitado a agarrar-se à pança do motociclista, sujeitando ambos a toda sorte de desconfortos, como chuva, ou mesmo aquela "ducha" de água suja jogada pelo carro que passa sobre a poça ao lado, ou de ficarem inalando aquele malcheiroso escapamento dos caminhões em uma avenida movimentada como a marginal Tietê, por exemplo, sem falar da necessidade de se utilizar capas, casacos e capacetes, mesmo naqueles dias d e calor intenso. Isso tudo enquanto convivemos numa época em que os automóveis nos oferecem toda sorte de confortos e itens de segurança. Ar-condicionado, que permite que você chegue ao trabalho sem estar fedendo e suado; "air bags", barras laterais, cintos de três pontos, etc., que conferem ao passageiro uma segurança mais do que necessária; som ambiente; possibilidade de conversar com os passageiros (OS passageiros. ..) sem ter que gritar e assim por diante. Intrigante personagem, esse tal de motociclista. Apesar de tudo o que disse acima, vejo sempre em seus rostos um estranho e particular sorriso, que não me lembro de haver esboçado quando em meu carro, mesmo gozando de todas as facilidades de que ele dispõe. Passei, então, a prestar um pouco mais de atenção e percebi que, durante minhas viagens, motociclistas, independente de que máquinas possuíssem, cumprimentavam-se uns aos outros, apesar de aparentemente jamais terem se visto antes daquele fugaz momento, quando se cruzaram em uma dessas estradas da vida. Esquisito... Prestei mais atenção e descobri que eles frequentemente se uniam e reuniam, como se fossem amigos de longa data, daqueles que temos tão poucos e de quem gostamos tanto. Senti a solidariedade que os une. Vi também que, por baixo de muitas daquelas roupas de couro pesadas, faixas na cabeça, luvas, botas, correntes e caveiras, havia pessoas de todos os tipos, incluindo médicos, juízes, advogados, militares, etc. que, naquele momento, em nada faziam lembrar os sisudos, formais e irrepreensíveis profissionais que eram no seu dia a dia. Descobri até alguns colegas, a quem jamais imaginei ver paramentados tão estranhamente. Muito esquisito... Ao conversar com alguns deles, ouvi dos indizíveis prazeres de se "ganhar a estrada" sobre duas rodas; sobre a sensação deliciosa de se fazer novos amigos por onde se passa; da alegria da redescoberta do prazer da aventura, independente da idade; e da possibilidade de se ser livre e alegre, rompendo barreiras que existem apenas e tão somente em nossas mentes tão acostumadas à mediocridade. Vi, ouvi e meditei sobre o assunto. Mudei a minha vida... Maravilhoso personagem, esse tal de motociclista. Muitas motos eu tive, mas jamais fui um verdadeiro motociclista, erro que, em tempo, trato agora de desfazer. Mais que uma nova moto, a moto dos meus sonhos. Mais que apenas uma moto, o rompimento dos grilhões que a mim impunham o medo e o preconceito e que por tanto tempo me impediram de desfrutar de tantas aventuras e amizades. Quem sabe o tempo que perdi e as experiências que deixei de vivenciar. Se antes olhava-os com estranheza, mesmo sendo proprietário de uma moto (mas não um motociclista) , vejo-os agora com profunda admiração e, quando não estou junto, com uma deliciosa pontinha de inveja. O interessante, é que conheço pessoas que jamais possuíram moto, mas que estão em perfeita sintonia com o ideal motociclista. Algumas chegam até mesmo a participar de encontros e listas de discussão, não que isto seja imprescindível ou importante. O que importa é a filosofia envolvida. Hoje, minha garupa e eu, montados em nossos sonhos, planejamos, ainda timidamente, lances cada vez maiores, sempre dispostos a encontrar novos velhos amigos, que certamente nos acolherão de braços abertos. Talvez, com um pouco de sorte, encontremos algum motorista que, em seu automóvel, note e ache estranho aquele personagem que, passando em uma motocicleta, com o vento no rosto, ainda que sob chuva ou frio, mostre-se alheio a tudo e feliz, exibindo um largo e incompreensível sorriso estampado no rosto. Quem sabe ganharemos, então, mais um irmão motociclista para o nosso grupo. Fernando Drummond